Não se pode esperar que a
massa de ignorantes que acredita no embusteiro Lula da Silva saiba disso. Nem tampouco os fãs de Daniela Mercury ou os intelectuais do neurônio solitário que tocam fogo em
museus. Quase nada se aprendeu com a história desse país. Para isso seria
preciso ler.
Irineu Evangelista de Souza,
mais conhecido como Barão de Mauá foi
nosso primeiro empreendedor de classe mundial. Fez de tudo. Mauá conhecia bem a Inglaterra onde viu de
perto fábricas operantes, a glória de um capitalismo triunfante, o império da lei
sem distinção de classe social e o empreendedorismo visceral aberto a quem a
ele se aventurasse.
No Brasil da época, a esfera
empresarial ainda era regulada pelo livro das IV Ordenações do Reino baseado em
princípios e valores do século XV. De tão obsoleto nem sequer previa a
separação de “pessoa física” e “pessoa jurídica”. O resto é história. E a nossa
desemboca nos indicadores vergonhosos pelos quais as nações modernas são
avaliadas tantas foram as escolhas erradas que fizemos até chegar aos anos
negros do PT em que a dissolução moral, ética e política atinge seu ápice com
Lula e Dilma.
Mas, parece que o ciclo dos
horrores está chegando ao fim. E tudo decorre da mudança de atitude dos
próprios brasileiros. Grande parte da sociedade decide sair do armário político
provocando o início da libertação do domínio da degenerescência esquerdista terminal
galopante cujo paradigma é Cuba, Coreia do Norte e Venezuela.
Fatos:
Ascensão do Partido Novo. Em sua primeira eleição
nacional, João Amoêdo consegue 2,5 %
dos votos ficando à frente de Marina
Silva (Rede), Henrique Meirelles
(MDB) e Álvaro Dias (Podemos). Amoêdo é a quinta força política do
país atrás apenas de Geraldo Alckmin
(PSDB, 4,8% dos votos).
Em Minas, o governo será
disputado em segundo turno por Romeu
Zema que levou, simplesmente, 43%
dos votos válidos. Minas se livra do incompetente petista Fernando Pimentel que quebrou o estado e manda Dilma Rousseff em viagem sem volta para o desterro definitivo.
Em São Paulo o Novo elegeu Vinicius Poit (deputado federal) com
mais votos que a vetusta comunista Luiza
Erundina. Elegeu também Adriana
Ventura e Alexis. No total, o Novo conquistou 8 cadeiras na Câmara
dos Deputados, uma a menos que o PC do
B.
No Rio, que até as últimas eleições
escolhia gente da estirpe do multicriminoso Sérgio Cabral agora parece ter recuperado a lucidez. O grande astro
é o ex-juiz federal Wilson Witzel
(PSC) que atingiu a impressionante marca de 41,28% dos votos. Vai disputar com o amigo íntimo de Lula e
Cabral, Eduardo Paes, mais conhecido
por levar uma vida tão ambígua quanto olímpica (se é que me faço entender). O
PSL carioca elegeu os senadores Flávio Bolsonaro
(31,6% dos votos) e Aroldo de Oliveira (PSD-
17,06% dos votos.)
Wilson Witzel não tem
medo de declarar “Em meu governo, bandido
que estiver portando fuzil será abatido por representar risco iminente”. Houve
um tempo, com o comunista Leonel Brizola,
que os cabeças do tráfego eram convidados para jantar no Palácio das
Laranjeiras.
O PSL de Bolsonaro ganha o status de partido grande. Tinha 1 deputado
em 2014. Agora elegeu 51! Para você ter ideia do que isso significa, o PT tinha 68 deputados agora tem 57. O PSDB tinha 54, agora tem 29. O MDB tinha 65 cadeiras, agora tem 34.
No senado, o PT elegeu apenas
6 representantes (tinha 9). O PSL não tinha nenhum. Agora tem 5 senadores. Não
é pouca coisa.
Enfim, houve renovação da
Câmara neste ano de 2108. 274 parlamentares são novos (53,41%) contra 239
reeleitos (46,59%). No pleito de 2014 os reeleitos eram 53,22 %. Em 2010 representavam
55,75%.
E o Nordeste? Calma... Tem um
vendaval em curso por lá também. É só questão de tempo. O deputado estadual
mais votado do Ceará chama-se André
Fernandes, um youtuber (um milhão
de seguidores) de 20 anos de idade, filiado ao PSL do Bolsonaro. Ele é o deputado estadual mais votado da
história no estado e também o mais jovem parlamentar do Brasil. Sua plataforma:
combater a burocracia no estado e a corrupção na câmara. Sua frase de campanha:
“Fulano, tu tem (sic) tal assessor
fantasma. Eu entrei aqui com o discurso de que iria fiscalizar e estou aqui pra
isso”.
Cristiane Brasil (filha do Roberto
Jefersson) não se reelegeu. Nem Lúcio Vieira Lima (irmão do Geddel). Nem
Cândido Vaccarezza (ex- líder do governo Lula e Dilma). Nem Requião, Eunício Oliveira,
Lindebergh Farias, Suplicy, Jorge Viana, Edison Lobão, Roseana Sarney, Vanessa Graziotin,Romero Jucá, Márcia Tiburi, Ideli Salvati,Miguel Rosseto,Wadih Damous, Zeca do PT, José Stédile, Chico Alencar, Leonardo Picciani, Garotinho,Beto Richa ... a lista é
longa.
O dia de uma Gleisi Hoffmann chegará. Assim como o de
Renan Calheiros. É só dar tempo ao tempo. Pode ter certeza disso. O gigante
sonâmbulo abriu os olhos. E ele não está pra brincadeira.