A humanidade
é beligerante por natureza. Desde que os homens começaram a consolidar agrupamentos
sociais, grupos com ideias e valores distintos se entrechocaram pela conquista
do poder. Quase sempre estes entreveros acabavam com a morte dos perdedores.
Não são poucas as mudanças sociais gestadas em guerras sanguinárias e na destruição
do status quo vigente.
Esse tem sido
o caminho da humanidade até aqui. As revoluções, quase sempre, começam com uma
cartilha de reivindicações que visam a um futuro melhor. O problema é que todas
terminam do mesmo modo mais ou menos destrutivo de acordo com o grau de
insanidade do capo dominante.
A cor
vermelha tem sido associada aos grupos que não hesitam ao derramamento de
sangue de seus compatriotas na luta radical pelo poder com a consequente
destruição dos que consideram seus oponentes. Ou seja: todos os que com eles
não compactuam.
A história
está repleta de exemplos.
O vermelho é a cor símbolo dos que ainda acreditam na
infeliz utopia comunista que destroçou todas as sociedades onde foi implantada.
A extinção da antiga União Soviética já vai longe no ano de 1991. De lá para
cá, “comunismo” e seu alter ego, o “socialismo”, tornaram-se sinônimos
definitivos da hegemonia do atraso (vide Coreia do Norte e Venezuela).
A China descobriu,
faz tempo, que enriquecer é glorioso. Cuba já jogou a toalha e dentro de uma
década estará cada vez mais parecida com Miami (as múmias in charge, morrerão e os cubanos, enfim, chegarão ao paraíso).
Faz 13 anos, o Brasil foi acometido da microcefalia esquerdista que prometia (como sempre) o
jardim ilimitado das delícias para descerebrados de todas as classes sociais. É
incrível que tenha durado tanto. E que a Nação tenha se deixado iludir por sabotadores
primários cujo único objetivo era a perenização no poder com a espoliação dos
recursos da sociedade.
Momentos
antes das imprecações finais de Dilma Vana, era possível perceber, pela
transmissão de TV, um mar de gravatas vermelhas no salão do Palácio do Planalto.
Do lado de fora, um grupelho de desocupados profissionais empunhava bandeiras
cor de sangue como se houvessem saídos da máquina do tempo da pré guerra civil
bolchevique.
Temer, o
novo presidente, percebeu o valor dos símbolos e das cores. Resgatou o óbvio.
Como frase, o “Ordem e Progresso”. Como cor, o azul celestial estrelado de nossa
bandeira.
A liberdade
é azul.